Ambiência dos modos
Depois de agrupar os modos nos dois grupos (maiores e menores), passamos à descrição da ambiência transmitida por cada um deles.
Nesta divisão reconhecemos facilmente os sons maiores como os que transmitem felicidade e alegria, e os menores como os que transmitem tristeza.
De notar que o ritmo e a componente harmónica (bem como as letras no caso das canções) influenciam a sensação que temos da música.
Jónio - modo maior, transmite alegria, felicidade. ex: Ode to Joy, What a Wonderfull World.
Dório - modo menor. Com a existência da sexta maior, o modo dá um ar "cool" aos solos. Muito usado no blues, jazz, entre outros estilos. Um bom exemplo deste modo é a música "Get Lucky" - Daft Punk. É um modo muito usado por Carlos Santana (Oye Como Va).
Frígio - modo menor. Este modo tem um som exótico, com ares de música do médio-oriente e música espanhola. Uma variação deste modo é o Frígio Dominante (obtido naturalmente na escala harmónica menor), com a diferença da terceira nota ser maior. Ex: tema do Doctor Who.
Lídio - modo maior. A quarta aumentada é a marca deste modo. Apesar do som maior, há uma sensação de suspense permanente. Ex: tema dos Simpsons.
Mixolídio - modo maior. A presença da sétima menor apela ao som dos acordes de sétima dominante. Possui uma qualidade mais descontraída que o modo jónio, por vezes cómica. Muito usado no country. Ex: "Sweet Home Alabama" - Lynyrd Skynyrd.
Eólio - modo menor. O som triste por excelência. Ex: "Working Class Hero" - John Lennon.
Lócrio - modo menor. O mais instável dos modos. Por isso mesmo é muito raro haver músicas escritas inteiramente nesse modo e sim alguns riffs ou passagens. Ex: "Army of Me" - Bjork, usa uma linha de baixo que remete para o lócrio.
terça-feira, 21 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Harmonia 13 - 17 Julho 2015
Modos maiores e menores
Em vez de descrever os modos pela ordem que surgem na escala maior, vamos primeiro agrupá-los em dois grandes grupos: modos maiores e menores.
Estes grupos são criados a partir do som dos acordes maiores e menores.
Primeiro, apresentamos os modos com os respectivos intervalos.
Jónio - 1 2 3 4 5 6 7
Dório - 1 2 b3 4 5 6 b7
Frígio - 1 b2 b3 4 5 b6 b7
Lídio - 1 2 3 #4 5 6 7
Mixolídio - 1 2 3 4 5 6 b7
Eólio - 1 2 b3 4 5 b6 b7
Lócrio - 1 b2 b3 4 b5 b6 b7
A tríade maior é composta pelas notas 1 3 e 5. Os modos que possuem estes intervalos são considerados maiores. Os modos maiores são o Jónio, Lídio e Mixolídio.
Os menores, que incluem a tríade menor (1 b3 5) são o Dório, Frígio e Eólio.
O último modo, o Lócrio, corresponde à tríade diminuta, por conter os intervalos 1 b3 b5.
Como devem ter reparado, as progressões de acordes são uma boa maneira de decorar o "sabor" dos modos.
Progressão da escala maior - acorde - modo
I - Maior - Jónio
ii - menor - Dório
iii - menor - Frígio
IV - Maior - Lídio
V - Maior - Mixolídio
vi - menor - Eólio
viiº - diminuto - Lócrio
Os intervalos presentes nos modos mostram os acordes que devem ser tocados para realçar certo modo.
Exs:
- o modo Mixolídio contem os intervalos 1 3 5 b7, que corresponde a um acorde de sétima dominante;
- o modo Lídio contem os intervalos 1 3 #4 5 7. Um acorde que encaixa bem no modo Lídio é o acorde de sétima maior com décima primeira aumentada (Maj7#11).
Este acorde é constituído por um acorde sétima maior (1 3 5 7), ao qual se acrescenta uma décima primeira aumentada. A partir da sétima nota, estamos a repetir notas uma oitava acima. Uma décima primeira corresponde a uma quarta (11-7=4). Uma décima primeira aumentada será uma quarta aumentada.
Ou seja, ficamos com o acorde que contem as notas 1 3 5 7 #11 (= #4 uma oitava acima).
Em vez de descrever os modos pela ordem que surgem na escala maior, vamos primeiro agrupá-los em dois grandes grupos: modos maiores e menores.
Estes grupos são criados a partir do som dos acordes maiores e menores.
Primeiro, apresentamos os modos com os respectivos intervalos.
Jónio - 1 2 3 4 5 6 7
Dório - 1 2 b3 4 5 6 b7
Frígio - 1 b2 b3 4 5 b6 b7
Lídio - 1 2 3 #4 5 6 7
Mixolídio - 1 2 3 4 5 6 b7
Eólio - 1 2 b3 4 5 b6 b7
Lócrio - 1 b2 b3 4 b5 b6 b7
A tríade maior é composta pelas notas 1 3 e 5. Os modos que possuem estes intervalos são considerados maiores. Os modos maiores são o Jónio, Lídio e Mixolídio.
Os menores, que incluem a tríade menor (1 b3 5) são o Dório, Frígio e Eólio.
O último modo, o Lócrio, corresponde à tríade diminuta, por conter os intervalos 1 b3 b5.
Como devem ter reparado, as progressões de acordes são uma boa maneira de decorar o "sabor" dos modos.
Progressão da escala maior - acorde - modo
I - Maior - Jónio
ii - menor - Dório
iii - menor - Frígio
IV - Maior - Lídio
V - Maior - Mixolídio
vi - menor - Eólio
viiº - diminuto - Lócrio
Os intervalos presentes nos modos mostram os acordes que devem ser tocados para realçar certo modo.
Exs:
- o modo Mixolídio contem os intervalos 1 3 5 b7, que corresponde a um acorde de sétima dominante;
- o modo Lídio contem os intervalos 1 3 #4 5 7. Um acorde que encaixa bem no modo Lídio é o acorde de sétima maior com décima primeira aumentada (Maj7#11).
Este acorde é constituído por um acorde sétima maior (1 3 5 7), ao qual se acrescenta uma décima primeira aumentada. A partir da sétima nota, estamos a repetir notas uma oitava acima. Uma décima primeira corresponde a uma quarta (11-7=4). Uma décima primeira aumentada será uma quarta aumentada.
Ou seja, ficamos com o acorde que contem as notas 1 3 5 7 #11 (= #4 uma oitava acima).
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Harmonia 12 - 16 Julho 2015
Modos
A escala maior contém sete modos, uma para cada grau da escala. Estes modos também são conhecidos por modos gregos, por terem o nome de zonas da Grécia, cada um deles com um certo tipo de som.
Os modos induzem a diferentes tipos de ambientes e são muito usados. Os intervalos presentes em cada modo traduzem-se num certo tipo de som (ex: o modo mixolídio é muito usado no country).
Uma música pode manter-se num certo modo sem mudar de tónica, não havendo portanto uma modulação, mas antes uma sugestão do modo. Por exemplo, ao passarmos de Dó maior para Lá menor, estamos a destacar notas diferentes da mesma escala. Mais concretamente, estamos a destacar as notas do modo Jónio (primeiro grau da escala maior) e do modo Eólio (sexto grau da escala maior).
Vamos então ver como encontramos os modos naturais.
Escala Dó maior
Partindo desta escala, retiramos os restantes modos. Os modos podem ser vistos como uma escala maior que começa e termina numa nota numa mesma nota que não é a primeira.
C - D - E - F - G - A - B - C
A escala maior corresponde ao modo Jónio. Os intervalos do modo são os mesmos da escala maior. Portanto é um modo que já conhecemos. Mas existe outro modo que também já conhecemos.
No sexto grau da escala encontramos o menor relativo, que partilha as mesmas notas. Reordenando as notas temos a escala menor, ou o modo Eólio:
A - B - C - D - E - F - G - A
Como a primeira nota é Lá, o modo obtido é Lá Eólio. Um Dó Eólio seria uma escala de Dó com os intervalos do modo Eólio, isto é, a escala menor natural.
Estes são os modos mais ouvidos na música "popular". São sons aos quais já estamos habituados. Outro aspecto é que as relações dos campos harmónicos e funções de acordes se mantêm.
Significa que o modo Jónio, primeiro grau da escala, vai transmitir uma sensação de tónica e o caso do modo Eólio segue o mesmo raciocínio (lembramos que o sexto acorde também tem uma função tónica, o que se transfere para os modos).
Todos os restantes modos, ao não terem uma "função tónica", não dão tanta estabilidade.
Ao seguir uma progressão modal e ao resolvê-la no primeiro acorde iremos obter um som com função tónica, subdominante ou dominante.
Com as mesmas notas e acordes, abre-se uma porta enorme de novas oportunidades.
A lista dos modos naturais obtidos a partir da escala de Dó maior segue em baixo. Claro está que podem ser transpostas para outros tons.
Grau da escala - Modo - Notas
1º - Jónio - C D E F G A B
2º - Dório - D E F G A B C
3º - Frígio - E F G A B C D
4º - Lídio - F G A B C D E
5º - Mixolídio - G A B C D E F
6º - Eólio - A B C D E F G
7º - Lócrio - B C D E F G A
Partindo de uma escala maior natural em qualquer tom, sabemos que o segundo grau vai sempre corresponder a um modo Dório, o quarto grau vai corresponder a um modo Lídio, e assim por diante.
No próximo post vamos ver os intervalos específicos de cada modo com maior detalhe e também as notas que conferem o carácter único a cada um.
A escala maior contém sete modos, uma para cada grau da escala. Estes modos também são conhecidos por modos gregos, por terem o nome de zonas da Grécia, cada um deles com um certo tipo de som.
Os modos induzem a diferentes tipos de ambientes e são muito usados. Os intervalos presentes em cada modo traduzem-se num certo tipo de som (ex: o modo mixolídio é muito usado no country).
Uma música pode manter-se num certo modo sem mudar de tónica, não havendo portanto uma modulação, mas antes uma sugestão do modo. Por exemplo, ao passarmos de Dó maior para Lá menor, estamos a destacar notas diferentes da mesma escala. Mais concretamente, estamos a destacar as notas do modo Jónio (primeiro grau da escala maior) e do modo Eólio (sexto grau da escala maior).
Vamos então ver como encontramos os modos naturais.
Escala Dó maior
Partindo desta escala, retiramos os restantes modos. Os modos podem ser vistos como uma escala maior que começa e termina numa nota numa mesma nota que não é a primeira.
C - D - E - F - G - A - B - C
A escala maior corresponde ao modo Jónio. Os intervalos do modo são os mesmos da escala maior. Portanto é um modo que já conhecemos. Mas existe outro modo que também já conhecemos.
No sexto grau da escala encontramos o menor relativo, que partilha as mesmas notas. Reordenando as notas temos a escala menor, ou o modo Eólio:
A - B - C - D - E - F - G - A
Como a primeira nota é Lá, o modo obtido é Lá Eólio. Um Dó Eólio seria uma escala de Dó com os intervalos do modo Eólio, isto é, a escala menor natural.
Estes são os modos mais ouvidos na música "popular". São sons aos quais já estamos habituados. Outro aspecto é que as relações dos campos harmónicos e funções de acordes se mantêm.
Significa que o modo Jónio, primeiro grau da escala, vai transmitir uma sensação de tónica e o caso do modo Eólio segue o mesmo raciocínio (lembramos que o sexto acorde também tem uma função tónica, o que se transfere para os modos).
Todos os restantes modos, ao não terem uma "função tónica", não dão tanta estabilidade.
Ao seguir uma progressão modal e ao resolvê-la no primeiro acorde iremos obter um som com função tónica, subdominante ou dominante.
Com as mesmas notas e acordes, abre-se uma porta enorme de novas oportunidades.
A lista dos modos naturais obtidos a partir da escala de Dó maior segue em baixo. Claro está que podem ser transpostas para outros tons.
Grau da escala - Modo - Notas
1º - Jónio - C D E F G A B
2º - Dório - D E F G A B C
3º - Frígio - E F G A B C D
4º - Lídio - F G A B C D E
5º - Mixolídio - G A B C D E F
6º - Eólio - A B C D E F G
7º - Lócrio - B C D E F G A
Partindo de uma escala maior natural em qualquer tom, sabemos que o segundo grau vai sempre corresponder a um modo Dório, o quarto grau vai corresponder a um modo Lídio, e assim por diante.
No próximo post vamos ver os intervalos específicos de cada modo com maior detalhe e também as notas que conferem o carácter único a cada um.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Harmonia 11 - 15 Julho 2015
Harmonizar vozes
Vamos ver os princípios básicos de harmonias de vozes (entenda-se "melodia").
A harmonização de vozes aqui falada vai no sentido de criar uma "segunda" ou "terceira" voz. É usada para conferir mais força à melodia, realçá-la entre outros aspectos. Recriar a melodia uma oitava acima ou abaixo pode ser visto como um tipo de harmonia, mas neste caso não existe grande variedade harmónica.
Estas segundas e terceiras vozes surgem como novas melodias que suportam a principal, melodias que ocorrem em diferentes tempos da primeira e podem ocorrer em registos mais altos ou mais baixos que o da melodia principal.
Muitas vezes as harmonizas surgem intuitivamente devido à exposição a este tipo de acompanhamento musical.
As melodias podem não se encaixar bem em todo o lado da música, por exemplo, se os intervalos entre as melodias criam um tipo de tensão que choca com os acordes de base.
Se soubermos a progressão de acordes que suporta a melodia, então ao usar outra nota pertencente ao acorde cria uma harmonia.
Para se obter um efeito de uma linha paralela na melodia, seguem-se intervalos específicos. Por exemplo, seguindo a escala que contem a melodia, pode-se adoptar o uso de uma linha com uma quinta perfeita acima (por exemplo) da linha original. Neste caso, deve-se respeitar os intervalos da melodia com os respectivos "saltos" de quintas na segunda melodia. Outro tipo de intervalo usado é harmonizar em terceiras.
Existem outras harmonias que podem parecer estranhas na teoria mas com efeitos curiosos. Um desses casos é a harmonia de vozes na música "Because" dos Beatles,
A música é composta por três linhas de voz, numa base harmónica já por si fora do comum. No entanto, o Beatle George Harrison fornece uma "voz" quase constante, num efeito de drone, isto é, mantendo praticamente a mesma nota por longos períodos de tempo.
Em baixo fica uma lista de artistas que usam regularmente harmonias nas suas músicas.
Nota: ver também "barbershop music".
Clássicos
The Mamas & the Papas
Carpenters
Everly Brothers
Beach Boys
The Beatles
Simon & Garfunkel
Abba
Crosby, Stills & Nash
Bee Gees
The Byrds
Queen
Yes
Mais recentes
The Corrs
Fleet Foxes
Band of Horses
Grizzly Bear
Django Django
Animal Collective
Vamos ver os princípios básicos de harmonias de vozes (entenda-se "melodia").
A harmonização de vozes aqui falada vai no sentido de criar uma "segunda" ou "terceira" voz. É usada para conferir mais força à melodia, realçá-la entre outros aspectos. Recriar a melodia uma oitava acima ou abaixo pode ser visto como um tipo de harmonia, mas neste caso não existe grande variedade harmónica.
Estas segundas e terceiras vozes surgem como novas melodias que suportam a principal, melodias que ocorrem em diferentes tempos da primeira e podem ocorrer em registos mais altos ou mais baixos que o da melodia principal.
Muitas vezes as harmonizas surgem intuitivamente devido à exposição a este tipo de acompanhamento musical.
As melodias podem não se encaixar bem em todo o lado da música, por exemplo, se os intervalos entre as melodias criam um tipo de tensão que choca com os acordes de base.
Se soubermos a progressão de acordes que suporta a melodia, então ao usar outra nota pertencente ao acorde cria uma harmonia.
Para se obter um efeito de uma linha paralela na melodia, seguem-se intervalos específicos. Por exemplo, seguindo a escala que contem a melodia, pode-se adoptar o uso de uma linha com uma quinta perfeita acima (por exemplo) da linha original. Neste caso, deve-se respeitar os intervalos da melodia com os respectivos "saltos" de quintas na segunda melodia. Outro tipo de intervalo usado é harmonizar em terceiras.
Existem outras harmonias que podem parecer estranhas na teoria mas com efeitos curiosos. Um desses casos é a harmonia de vozes na música "Because" dos Beatles,
A música é composta por três linhas de voz, numa base harmónica já por si fora do comum. No entanto, o Beatle George Harrison fornece uma "voz" quase constante, num efeito de drone, isto é, mantendo praticamente a mesma nota por longos períodos de tempo.
Em baixo fica uma lista de artistas que usam regularmente harmonias nas suas músicas.
Nota: ver também "barbershop music".
Clássicos
The Mamas & the Papas
Carpenters
Everly Brothers
Beach Boys
The Beatles
Simon & Garfunkel
Abba
Crosby, Stills & Nash
Bee Gees
The Byrds
Queen
Yes
Mais recentes
The Corrs
Fleet Foxes
Band of Horses
Grizzly Bear
Django Django
Animal Collective
terça-feira, 14 de julho de 2015
Harmonia 10 - 14 Julho 2015
Modulações
Uma modulação acontece quando se altera a tónica de uma música (key centre, ou "o tom da música"). As modulações conferem mais variação à música, por vezes com efeitos bem interessantes.
Existem vários tipos de modulações, ficam aqui alguns exemplos.
Modulação directa - "Subir o tom da música"
Pensemos nesta modulação como uma transposição de toda a componente harmónica e melódica da música. É uma técnica usada para criar mais intensidade e normalmente é feita subindo meio tom ou mais à música (o contrário também é possível).
Quando esta modulação acontece, a melodia e os acordes são todos transpostos para a nova tónica. Pode ocorrer mais de uma vez na música.
Ex: "When You Believe" - tema do Príncipe do Egipto
Modulação para o menor relativo
Uma modulação muito comum é alterar uma tónica maior para o seu menor relativo (e vice-versa), pois partilham todas as notas (são as mesmas para ambas as tónicas). Uma técnica muito utilizada principalmente para fazer contrastes de verso - refrão.
Ex: "Dust in the Wind" - Kansas
Agora entramos no campo de modulações que alteram também o campo harmónico, logo mais interessantes. Estas modulações podem acontecer em certas partes da música e regressar à tónica original.
Modulação paralela
Esta modulação troca a tónica pelo respectivo acorde paralelo. Significa que uma música escrita em Mi maior passa para o campo harmónico de Mi menor, por exemplo.
Ex: "Black" - Pearl Jam (E para Em)
Modulação com acorde comum/ pivot
O nome da modulação indica que existe um acorde comum entre a tónica original e a nova tónica, acorde esse que é usado como pivot.
A partilha de notas torna a modulação menos drástica. Quanto maior for a proximidade do campo harmónico das duas tónicas (notas em comum), mais suave será essa modulação.
Para uma transição mais suave devem utilizar-se acordes subdominantes da nova tónica.
Ex: "Something" - The Beatles
Uma modulação acontece quando se altera a tónica de uma música (key centre, ou "o tom da música"). As modulações conferem mais variação à música, por vezes com efeitos bem interessantes.
Existem vários tipos de modulações, ficam aqui alguns exemplos.
Modulação directa - "Subir o tom da música"
Pensemos nesta modulação como uma transposição de toda a componente harmónica e melódica da música. É uma técnica usada para criar mais intensidade e normalmente é feita subindo meio tom ou mais à música (o contrário também é possível).
Quando esta modulação acontece, a melodia e os acordes são todos transpostos para a nova tónica. Pode ocorrer mais de uma vez na música.
Ex: "When You Believe" - tema do Príncipe do Egipto
Modulação para o menor relativo
Uma modulação muito comum é alterar uma tónica maior para o seu menor relativo (e vice-versa), pois partilham todas as notas (são as mesmas para ambas as tónicas). Uma técnica muito utilizada principalmente para fazer contrastes de verso - refrão.
Ex: "Dust in the Wind" - Kansas
Agora entramos no campo de modulações que alteram também o campo harmónico, logo mais interessantes. Estas modulações podem acontecer em certas partes da música e regressar à tónica original.
Modulação paralela
Esta modulação troca a tónica pelo respectivo acorde paralelo. Significa que uma música escrita em Mi maior passa para o campo harmónico de Mi menor, por exemplo.
Ex: "Black" - Pearl Jam (E para Em)
Modulação com acorde comum/ pivot
O nome da modulação indica que existe um acorde comum entre a tónica original e a nova tónica, acorde esse que é usado como pivot.
A partilha de notas torna a modulação menos drástica. Quanto maior for a proximidade do campo harmónico das duas tónicas (notas em comum), mais suave será essa modulação.
Para uma transição mais suave devem utilizar-se acordes subdominantes da nova tónica.
Ex: "Something" - The Beatles
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Harmonia 9 - 10 e 13 Julho
Nota: estas publicações podem incluir ou até divergir um pouco com o tema "harmonia".
Como fazem parte de um desafio mensal, as matérias vão continuar a estar inseridas com a etiqueta "harmonia".
Progressões de acordes
Vimos já que da organização das notas das escalas obtemos acordes. Neste ponto e atendendo às funções harmónicas, apresentamos algumas progressões de acordes (movimento de um acorde para outro).
Estas progressões podem representar a música completa ou parte dela.
I - IV - V
Progressão construída por acordes maiores, onde estão presentes a tónica, subdominante e dominante (respectivamente). É uma progressão muito comum e diversas variantes são usadas nos mais variados estilos (blues, etc).
vi - V - IV - III
Esta progressão é conhecida por cadência Andalusa e é o típico som associado ao flamenco.
Começa com o vi, um substituto da tónica, segue para a tónica e desta para a subdominante, num movimento inverso ao da progressão anterior. De notar que o terceiro acorde é maior, o que leva a música a sair do modo eólio (sexto grau da escala maior) para a escala menor harmónica, num efeito muito forte.
ii - V - I
Esta passagem é intensamente usada no jazz. Pode aparecer na variante ii - V - I - VI, com o sexto acorde maior a criar mais tensão. É uma progressão muito importante para aprender improvisação.
O segundo menor é um substituto do subdominante (nem muito estável nem com muita tensão). Tem um efeito de tensão ascendente ao seguir para o quinto acorde (dominante), resolvendo naturalmente na tónica.
I - V - vi - IV
Uma progressão parodiada com a música "Axis of Awsome", por servir de base a um sem fim de músicas muito conhecidas de enquadramento "pop". Temos um movimento da tónica para a dominante (mais estável para mais instável), seguido de um movimento da dominante para um substituto da tónica (estável, mas com notas diferentes, conferindo uma nova cor). Finalmente, a progressão termina num movimento ascendente para a subdominante, com o seu papel intermédio a prever alguma antecipação, excelente para a natureza cíclica da maioria das músicas.
Outras progressões
I - IV - V - VI
Esta progressão aparece na música "Hey Ya!" dos OutKast. Não é apenas o facto de usar o sexto acorde maior que cria um ambiente diferente na música: o número de compassos que cada acorde preenche torna essa substituição do último acorde ainda mais dramática.
Existem muitos outros exemplos de progressões (e cadências) de acordes. No próximo estudo vamos ver alguns exemplos de modulações (alterações da tónica).
Como fazem parte de um desafio mensal, as matérias vão continuar a estar inseridas com a etiqueta "harmonia".
Progressões de acordes
Vimos já que da organização das notas das escalas obtemos acordes. Neste ponto e atendendo às funções harmónicas, apresentamos algumas progressões de acordes (movimento de um acorde para outro).
Estas progressões podem representar a música completa ou parte dela.
I - IV - V
Progressão construída por acordes maiores, onde estão presentes a tónica, subdominante e dominante (respectivamente). É uma progressão muito comum e diversas variantes são usadas nos mais variados estilos (blues, etc).
vi - V - IV - III
Esta progressão é conhecida por cadência Andalusa e é o típico som associado ao flamenco.
Começa com o vi, um substituto da tónica, segue para a tónica e desta para a subdominante, num movimento inverso ao da progressão anterior. De notar que o terceiro acorde é maior, o que leva a música a sair do modo eólio (sexto grau da escala maior) para a escala menor harmónica, num efeito muito forte.
ii - V - I
Esta passagem é intensamente usada no jazz. Pode aparecer na variante ii - V - I - VI, com o sexto acorde maior a criar mais tensão. É uma progressão muito importante para aprender improvisação.
O segundo menor é um substituto do subdominante (nem muito estável nem com muita tensão). Tem um efeito de tensão ascendente ao seguir para o quinto acorde (dominante), resolvendo naturalmente na tónica.
I - V - vi - IV
Uma progressão parodiada com a música "Axis of Awsome", por servir de base a um sem fim de músicas muito conhecidas de enquadramento "pop". Temos um movimento da tónica para a dominante (mais estável para mais instável), seguido de um movimento da dominante para um substituto da tónica (estável, mas com notas diferentes, conferindo uma nova cor). Finalmente, a progressão termina num movimento ascendente para a subdominante, com o seu papel intermédio a prever alguma antecipação, excelente para a natureza cíclica da maioria das músicas.
Outras progressões
I - IV - V - VI
Esta progressão aparece na música "Hey Ya!" dos OutKast. Não é apenas o facto de usar o sexto acorde maior que cria um ambiente diferente na música: o número de compassos que cada acorde preenche torna essa substituição do último acorde ainda mais dramática.
Existem muitos outros exemplos de progressões (e cadências) de acordes. No próximo estudo vamos ver alguns exemplos de modulações (alterações da tónica).
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Harmonia 8 - 9 e 10 Julho 2015
Acorde menor com sétima maior
Este acorde ocorre naturalmente na escala harmónica menor. Tal como o nome indica, é construído com a tríade menor (1 b3 5) acrescentando uma sétima maior (completo: 1 b3 5 7).
Este acorde não tem função dominante.
É um acorde reconhecido em certas passagens cromáticas, como é o caso da sequência inicial de "Stairway to Heaven".
Este acorde ocorre naturalmente na escala harmónica menor. Tal como o nome indica, é construído com a tríade menor (1 b3 5) acrescentando uma sétima maior (completo: 1 b3 5 7).
Este acorde não tem função dominante.
É um acorde reconhecido em certas passagens cromáticas, como é o caso da sequência inicial de "Stairway to Heaven".
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Harmonia 7 - 8 Julho 2015
Passemos agora às funções harmónicas destes acordes.
Estas funções acontecem não só pelos intervalos internos do acorde (espaço entre as notas que o constituem) mas também pelos acordes que precedem ou sucedem um certo acorde, criando movimento.
Existem três grandes grupos de funções harmónicas: tónica, dominante e subdominante.
Os acordes que melhor representam estas funções são o primeiro (tónica), quarto (subdominante) e quinto (dominante). Os restantes acordes também podem ser incluídos nestas categorias.
Função harmónica / Grau do acorde / exemplos em Dó maior
Tónica | I, iii, vi | C, Em, Am
Dominante | V, viiº | G, Bdim
Subdominante | ii, IV | F, Dm
A tónica transmite a ideia de conclusão, de descanso. É portanto um acorde estável.
A dominante transmite uma sensação de tensão, que apela fortemente a uma resolução na tónica.
A subdominante fica algures entre as anteriores funções, pois não é nem inteiramente estável como a tónica, nem dá uma sensação de tensão tão alta como a dominante.
Daí que a progressão I - IV - V seja tão importante, porque apresenta os acordes que melhor transmitem as funções harmónicas indicadas, caminhando do máximo de estabilidade possível para a tensão mais forte.
Como os restantes acordes se inserem nas categorias indicadas na tabela, podem ser usados como substitutos harmónicos. A função do acorde não se perde, mas as notas presentes que se modificam podem trazer novas cores à progressão.
Podemos observar que este enquadramento das funções harmónicas passa também pela partilha de notas em comum com os acordes das respectivas famílias:
Funcão harmónica | Outros acordes e notas em comum
Tónica: C (C E G) | Em (E G B), Am (A C E)
Dominante: G (G B D) | Bdim (B D F)
Subdominante: F (F A C) | Dm (D F A)
Em qualquer dos casos, a terceira nota é sempre uma nota em comum entre acordes com as mesmas funções.
Estas funções acontecem não só pelos intervalos internos do acorde (espaço entre as notas que o constituem) mas também pelos acordes que precedem ou sucedem um certo acorde, criando movimento.
Existem três grandes grupos de funções harmónicas: tónica, dominante e subdominante.
Os acordes que melhor representam estas funções são o primeiro (tónica), quarto (subdominante) e quinto (dominante). Os restantes acordes também podem ser incluídos nestas categorias.
Função harmónica / Grau do acorde / exemplos em Dó maior
Tónica | I, iii, vi | C, Em, Am
Dominante | V, viiº | G, Bdim
Subdominante | ii, IV | F, Dm
A tónica transmite a ideia de conclusão, de descanso. É portanto um acorde estável.
A dominante transmite uma sensação de tensão, que apela fortemente a uma resolução na tónica.
A subdominante fica algures entre as anteriores funções, pois não é nem inteiramente estável como a tónica, nem dá uma sensação de tensão tão alta como a dominante.
Daí que a progressão I - IV - V seja tão importante, porque apresenta os acordes que melhor transmitem as funções harmónicas indicadas, caminhando do máximo de estabilidade possível para a tensão mais forte.
Como os restantes acordes se inserem nas categorias indicadas na tabela, podem ser usados como substitutos harmónicos. A função do acorde não se perde, mas as notas presentes que se modificam podem trazer novas cores à progressão.
Podemos observar que este enquadramento das funções harmónicas passa também pela partilha de notas em comum com os acordes das respectivas famílias:
Funcão harmónica | Outros acordes e notas em comum
Tónica: C (C E G) | Em (E G B), Am (A C E)
Dominante: G (G B D) | Bdim (B D F)
Subdominante: F (F A C) | Dm (D F A)
Em qualquer dos casos, a terceira nota é sempre uma nota em comum entre acordes com as mesmas funções.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Harmonia 6 - 7 Junho 2015
Depois das tríades, existem acordes compostos por outras notas, estejam elas presentes na escala ou não, tendo por base as tríades. Antes disso, convém perceber quais os acordes que ocorrem naturalmente na escala e as suas funções harmónicas.
Começamos pela escala de Dó maior (pode ser transposto para qualquer tom).
A escala tem sete notas e para cada uma delas existe uma tríade que ocorre naturalmente (ou seja, contem notas da própria escala).
A construção das tríades faz-se seguindo um padrão de notas que se repete para cada grau (nota) da escala. O padrão é escolher a primeira nota, saltar a segunda e escolher a terceira e finalmente saltar a quarta e escolher a quinta.
No caso da escala de Dó maior:
C - D - E - F - G - A - B
1ª tríade: C - E - G
2ª tríade: D - F - A
E assim sucessivamente.
Ao construir acordes deste modo, obtemos três tríades maiores, três menores e uma tríade diminuta. Utilizamos numeração romana para indicar o grau do acorde.
Letras maiúsculas indicam acordes maiores, letras minúsculas indicam acordes menores, acordes com sinal "+" são acordes aumentados e finalmente acordes com um "º" são diminutos (outros símbolos serão explicados mais tarde).
I - Maior
ii - menor
iii - menor
IV - Maior
V - Maior
vi - menor
viiº - diminuto
No caso de Dó maior, obtemos:
I - C
ii - Dm
iii - Em
IV - F
V - G
vi - Am
viiº - Bdim
Se às tríades adicionarmos a sétima nota, obtemos uma progressão com os seguintes acordes:
I7 - CMaj7
ii7 - Dm7
iii7 - Em7
IV7 - FMaj7
V7 - G7
vi7 - Am7
viiº7 - Bdim7
Uma breve nota quanto aos acordes de sétima:
Acordes de sétima maior/menor são construídos com a respectiva tríade maior/menor, acrescentando a sétima maior/menor. São extensões das tríades, com mais "cor".
Ex: CMaj7 = 1 3 5 7 Cmin7 = 1 b3 5 b7
Já os acordes de sétima dominante são construídos acrescentando uma sétima menor à tríade maior.
Apesar de ser um acorde maior, estes acordes têm uma função diferente (a ser explicado nas funções harmónicas).
Ex: C7 = 1 3 5 b7
(continua com Funções Harmónicas)
Começamos pela escala de Dó maior (pode ser transposto para qualquer tom).
A escala tem sete notas e para cada uma delas existe uma tríade que ocorre naturalmente (ou seja, contem notas da própria escala).
A construção das tríades faz-se seguindo um padrão de notas que se repete para cada grau (nota) da escala. O padrão é escolher a primeira nota, saltar a segunda e escolher a terceira e finalmente saltar a quarta e escolher a quinta.
No caso da escala de Dó maior:
C - D - E - F - G - A - B
1ª tríade: C - E - G
2ª tríade: D - F - A
E assim sucessivamente.
Ao construir acordes deste modo, obtemos três tríades maiores, três menores e uma tríade diminuta. Utilizamos numeração romana para indicar o grau do acorde.
Letras maiúsculas indicam acordes maiores, letras minúsculas indicam acordes menores, acordes com sinal "+" são acordes aumentados e finalmente acordes com um "º" são diminutos (outros símbolos serão explicados mais tarde).
I - Maior
ii - menor
iii - menor
IV - Maior
V - Maior
vi - menor
viiº - diminuto
No caso de Dó maior, obtemos:
I - C
ii - Dm
iii - Em
IV - F
V - G
vi - Am
viiº - Bdim
Se às tríades adicionarmos a sétima nota, obtemos uma progressão com os seguintes acordes:
I7 - CMaj7
ii7 - Dm7
iii7 - Em7
IV7 - FMaj7
V7 - G7
vi7 - Am7
viiº7 - Bdim7
Uma breve nota quanto aos acordes de sétima:
Acordes de sétima maior/menor são construídos com a respectiva tríade maior/menor, acrescentando a sétima maior/menor. São extensões das tríades, com mais "cor".
Ex: CMaj7 = 1 3 5 7 Cmin7 = 1 b3 5 b7
Já os acordes de sétima dominante são construídos acrescentando uma sétima menor à tríade maior.
Apesar de ser um acorde maior, estes acordes têm uma função diferente (a ser explicado nas funções harmónicas).
Ex: C7 = 1 3 5 b7
(continua com Funções Harmónicas)
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Harmonia 5 - 6 Julho 2015
Tríades aumentadas
Estas tríades são constituídas com a fórmula 1 - 3 - 5#. Como se utiliza uma quinta aumentada, a função de estabilização do intervalo de quinta perfeita perde-se. Tais como as tríades diminutas, criam um efeito de tensão na música.
As tríades aumentadas partilham com as diminutas o facto de terem intervalos simétricos, partilhando as notas de outras duas tríades aumentadas. Assim, são uma boa ferramenta para mudanças no tom (key changes).
Esta tríade não está presente na escala diatónica (ao contrário das restantes).
Podem ser usadas na introdução de uma música.
Podem também ser usadas como substituto de um acorde de sétima dominante (V7 - I), devido à necessidade de resolução do acorde.
Estas tríades são constituídas com a fórmula 1 - 3 - 5#. Como se utiliza uma quinta aumentada, a função de estabilização do intervalo de quinta perfeita perde-se. Tais como as tríades diminutas, criam um efeito de tensão na música.
As tríades aumentadas partilham com as diminutas o facto de terem intervalos simétricos, partilhando as notas de outras duas tríades aumentadas. Assim, são uma boa ferramenta para mudanças no tom (key changes).
Esta tríade não está presente na escala diatónica (ao contrário das restantes).
Podem ser usadas na introdução de uma música.
Podem também ser usadas como substituto de um acorde de sétima dominante (V7 - I), devido à necessidade de resolução do acorde.
domingo, 5 de julho de 2015
Harmonia 4 - 5 Julho 2015
Tríades diminutas
Estas tríades são formadas pela primeira nota (que dá o nome ao acorde), seguida da terceira menor e quinta diminuta. As relações nos intervalos presentes levam a que a tríade (e acordes derivados) tenham um som dissonante.
Na escala maior (jónio), a tríade diminuta ocorre no sétimo grau da escala. Ao harmonizar a escala em sétimas, a tríade diminuta surge inserida no quinto grau da escala, um acorde de sétima dominante. Na escala menor (modo eólio), surge no segundo grau.
Uma tríade diminuta é igual a uma tríade menor com quinta bemol.
Dois tipos de acordes que podem ser construídos a partir das tríades são o acordo meio diminuto e o diminuto de sétima. Ambos seguem a estrutura da tríade diminuta ( 1 - b3 - b5), mas no caso do acorde meio diminuto, temos a sétima bemol e no caso do diminuto de sétima temos a sétima bemol duas vezes, ou seja, uma sexta maior.
Assim: meio diminuto (1 - b3 - b5 - b7) e diminuto de sétima (1 - b3 - b5 - bb7).
O acorde meio diminuto pode também ser chamado de sétima menor com quinta bemol (m7b5). É usado recorrentemente no jazz para substituir o segundo acorde (progressão maior ou menor) ou terceiro acorde (progressão maior).
O acorde de sétima diminuta pode ser usada como acorde paralelo no primeiro acorde.
Acordes diminutos são usados muitas vezes como acordes de passagem, criando novas tonalidades e movimento.
Também podem ser usados como substitutos de acorde de sétima dominante.
Devido à às notas existentes e às inversões possíveis, apenas existem três acordes diferentes (sétima diminuta).
Estas tríades são formadas pela primeira nota (que dá o nome ao acorde), seguida da terceira menor e quinta diminuta. As relações nos intervalos presentes levam a que a tríade (e acordes derivados) tenham um som dissonante.
Na escala maior (jónio), a tríade diminuta ocorre no sétimo grau da escala. Ao harmonizar a escala em sétimas, a tríade diminuta surge inserida no quinto grau da escala, um acorde de sétima dominante. Na escala menor (modo eólio), surge no segundo grau.
Uma tríade diminuta é igual a uma tríade menor com quinta bemol.
Dois tipos de acordes que podem ser construídos a partir das tríades são o acordo meio diminuto e o diminuto de sétima. Ambos seguem a estrutura da tríade diminuta ( 1 - b3 - b5), mas no caso do acorde meio diminuto, temos a sétima bemol e no caso do diminuto de sétima temos a sétima bemol duas vezes, ou seja, uma sexta maior.
Assim: meio diminuto (1 - b3 - b5 - b7) e diminuto de sétima (1 - b3 - b5 - bb7).
O acorde meio diminuto pode também ser chamado de sétima menor com quinta bemol (m7b5). É usado recorrentemente no jazz para substituir o segundo acorde (progressão maior ou menor) ou terceiro acorde (progressão maior).
O acorde de sétima diminuta pode ser usada como acorde paralelo no primeiro acorde.
Acordes diminutos são usados muitas vezes como acordes de passagem, criando novas tonalidades e movimento.
Também podem ser usados como substitutos de acorde de sétima dominante.
Devido à às notas existentes e às inversões possíveis, apenas existem três acordes diferentes (sétima diminuta).
sábado, 4 de julho de 2015
Harmonia 3 - 4 Julho 2015
Tríades suspensas
As tríades destes acordes são compostas pela primeira, segunda/quarta e quinta nota da escala. Não sendo maiores nem menores, a segunda/quarta nota criam um som suspenso e podem ser usados para criar movimento harmónico a partir do respectivo acorde maior ou menor.
É possível usá-los para criar ambiguidade, por exemplo, tocando um acorde suspenso no início de uma música.
Acordes com mais de três notas podem também ser suspensos.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Harmonia 2 - 3 Julho 2015
Tríades menores
Seguindo uma estrutura semelhante à das tríades maiores, são constituídas pela primeira, terceira e quinta nota da respectiva escala menor (natural, ou modo eólio). O único intervalo diferente é a terceira, neste caso uma terceira menor.
Desafio: igual ao dos acordes maiores.
Seguindo uma estrutura semelhante à das tríades maiores, são constituídas pela primeira, terceira e quinta nota da respectiva escala menor (natural, ou modo eólio). O único intervalo diferente é a terceira, neste caso uma terceira menor.
Desafio: igual ao dos acordes maiores.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Harmonia 1 - 2 Julho 2015
Tríades maiores
Tríades maiores são formadas por três notas, neste caso com os intervalos da primeira justa, terceira maior e quinta perfeita.
Estes intervalos são retirados da escala maior que partilha o mesmo nome do acorde (Acorde de dó maior constrói-se a partir da escala de dó maior, etc).
A primeira justa dá o nome ao acorde. A terceira maior serve como uma nota qualitativa, no sentido de conferir a qualidade maior ao acorde. A quinta perfeita constitui o intervalo mais forte que existe, a seguir à própria nota. Confere estabilidade ao acorde.
Ao alterar o baixo (isto é, a nota do acorde que é tocada em primeiro lugar), podemos enfatizar diferentes qualidades do acorde, tais como descritas anteriormente.
Desafio: encontrar diversas posições de tríades maiores no braço, incluindo inversões e cordas soltas.
Novo desafio - harmonia
Novo desafio, desta vez sem castigos.
Objectivo: aprender mais sobre harmonia. Durante um mês, vou estudar intervalos, funções harmónicas, progressões, extensões de acordes, etc.
Este desafio pode incluir texto, imagens e até vídeos.
Vamos a isto!
Objectivo: aprender mais sobre harmonia. Durante um mês, vou estudar intervalos, funções harmónicas, progressões, extensões de acordes, etc.
Este desafio pode incluir texto, imagens e até vídeos.
Vamos a isto!
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