terça-feira, 14 de julho de 2015

Harmonia 10 - 14 Julho 2015

Modulações

Uma modulação acontece quando se altera a tónica de uma música (key centre, ou "o tom da música"). As modulações conferem mais variação à música, por vezes com efeitos bem interessantes.
Existem vários tipos de modulações, ficam aqui alguns exemplos.

Modulação directa - "Subir o tom da música"

Pensemos nesta modulação como uma transposição de toda a componente harmónica e melódica da música. É uma técnica usada para criar mais intensidade e normalmente é feita subindo meio tom ou mais à música (o contrário também é possível).
Quando esta modulação acontece, a melodia e os acordes são todos transpostos para a nova tónica. Pode ocorrer mais de uma vez na música.

Ex: "When You Believe" - tema do Príncipe do Egipto


Modulação para o menor relativo

Uma modulação muito comum é alterar uma tónica maior para o seu menor relativo (e vice-versa), pois partilham todas as notas (são as mesmas para ambas as tónicas). Uma técnica muito utilizada principalmente para fazer contrastes de verso - refrão.

Ex: "Dust in the Wind" - Kansas

Agora entramos no campo de modulações que alteram também o campo harmónico, logo mais interessantes. Estas modulações podem acontecer em certas partes da música e regressar à tónica original.


Modulação paralela

Esta modulação troca a tónica pelo respectivo acorde paralelo. Significa que uma música escrita em Mi maior passa para o campo harmónico de Mi menor, por exemplo.

Ex: "Black" - Pearl Jam (E para Em)



Modulação com acorde comum/ pivot

O nome da modulação indica que existe um acorde comum entre a tónica original e a nova tónica, acorde esse que é usado como pivot.
A partilha de notas torna a modulação menos drástica. Quanto maior for a proximidade do campo harmónico das duas tónicas (notas em comum), mais suave será essa modulação.
Para uma transição mais suave devem utilizar-se acordes subdominantes da nova tónica.

 Ex: "Something" - The Beatles


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