Tríades diminutas
Estas tríades são formadas pela primeira nota (que dá o nome ao acorde), seguida da terceira menor e quinta diminuta. As relações nos intervalos presentes levam a que a tríade (e acordes derivados) tenham um som dissonante.
Na escala maior (jónio), a tríade diminuta ocorre no sétimo grau da escala. Ao harmonizar a escala em sétimas, a tríade diminuta surge inserida no quinto grau da escala, um acorde de sétima dominante. Na escala menor (modo eólio), surge no segundo grau.
Uma tríade diminuta é igual a uma tríade menor com quinta bemol.
Dois tipos de acordes que podem ser construídos a partir das tríades são o acordo meio diminuto e o diminuto de sétima. Ambos seguem a estrutura da tríade diminuta ( 1 - b3 - b5), mas no caso do acorde meio diminuto, temos a sétima bemol e no caso do diminuto de sétima temos a sétima bemol duas vezes, ou seja, uma sexta maior.
Assim: meio diminuto (1 - b3 - b5 - b7) e diminuto de sétima (1 - b3 - b5 - bb7).
O acorde meio diminuto pode também ser chamado de sétima menor com quinta bemol (m7b5). É usado recorrentemente no jazz para substituir o segundo acorde (progressão maior ou menor) ou terceiro acorde (progressão maior).
O acorde de sétima diminuta pode ser usada como acorde paralelo no primeiro acorde.
Acordes diminutos são usados muitas vezes como acordes de passagem, criando novas tonalidades e movimento.
Também podem ser usados como substitutos de acorde de sétima dominante.
Devido à às notas existentes e às inversões possíveis, apenas existem três acordes diferentes (sétima diminuta).
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